23.
«Nunca escrevi
um poema sobre a morte».
Eis como um
verso começa um poema
entre dois
sonhos, um real e outro imaginado,
e depois se
revela uma casa vazia onde só
o rasto difuso
de uma tempestade que nunca
existiu te
devolve a certeza de que no fim,
como no começo,
o que nos abandona
é essa ilusão de
que um dia caminhamos
no dorso do
mundo.[Sandra Costa]