Poema de Natal
De súbito, ouves uma voz no interior da casa
tão nítida como a noite anunciada. De volta 
da escuridão, ergues o olhar da moldura onde 
  se escondem os dias que já correram como rios 
  e cobres os lábios com um sorriso tão secreto 
  como crente.    
Naquele tempo, a imagem improvável de um deus 
  que nasce era a de um nome que regressa 
como um gesto mil vezes repetido.
Dezembro de 2011
[Sandra Costa]
 
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