Os que acreditam que a luz da manhã
coincide com a eternidade das árvores,
com o que
sobra da solidão nas paisagens
inacabadas
Os que acreditam que a lucidez
se desfaz na primeira palavra que toca
os despojos
da infância ou o rasto inexistente das confidências
Os que acreditam que nenhum pormenor se
apaga
quando alucinas e sobrevives às tardes
de Inverno
que existem nas canções de Tom Waits
Os que acreditam que o amor é um nome precedido
por um regresso
Os que acreditam
desdobram os poemas como se lá dentro
houvesse ainda um segredo por desvendar
desdobram os poemas como se lá dentro
houvesse ainda um segredo por desvendar
Dezembro de 2012
[Sandra Costa]
Desdobrei o teu poema... eu acredito. :) *
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