Kristoffer Albrecht, 2009
Still Life #2
Enquanto durar o poema, no gargalo
da garrafa a Primavera permanece intacta.
O ramo da cerejeira suspenso num
desfiladeiro de vidro cria duas margens
de água mas ali não há milagres e a
transparência que resiste dobrar-se-á
em breve num lugar estagnado,
talvez sagrado, onde a natureza morre
e um poema acaba.
[Sandra Costa]
Sagrado é o lugar da tua poesia... :)*
ResponderEliminarOra...
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