10.
A forma como se
começa.
A luz na
distância como se a espera
fosse uma
sombra que não pousa.
O que envolve a
casa são as imagens
que desaparecem
como vazios ficam
os nomes. Porque
o que ainda se desenrola
é o
reconhecimento de que nada mais há
a enumerar. Fechas
as janelas. As noites
descem devagar,
tão devagar que desconheces
o medo que
fulmina. Desfazes-te dos mantos
e das palavras.
Cumpre-se a morte. Tudo
permanece igual
à forma como se começa.
[Sandra Costa]
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