«Consegues
ouvir o mar?» perguntou James.
«Esse era o verso de Shakespeare de que Keats mais
gostava.»
Iris Murdock, O Mar, O Mar, Relógio d'Água,
2005, p. 449.
Esta é a casa
que procuro,
depois de
cada estação, entre
as
substâncias perenes onde fica
guardado tudo
o que é cedo,
sempre que um
pormenor tarda em
reinventar a
realidade.
Não haverá
melhor verso
que
identifique esse lugar
onde um dia a
vida se assemelha
a este
silêncio.[Sandra Costa]