Fotografia(s) de Ana Teixeira. |
11.
Junto à
barragem, num reflexo
sobre a água
onde o que existe é apenas
a luz trémula de
um verso por escrever,
na sombra sobre
a terra à medida que
a tarde
desaparece na melancolia, nos
contornos de
negrume fundeados
na contraluz
ou entre a
névoa como se não soubéssemos
que ali fica um
reino onde pousam as palavras
do lado do
avesso, ali
junto à
barragem, erguem-se três árvores,
talvez
carvalhos, que assim fizeram as imagens
tão distantes do poema.
[Sandra Costa]
A beleza espelhada nas palavras. Lindo!
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