Alguém queria saber como se transformam
as palavras em dedos que movem o mundo,
como se acrescenta eternidade à
inclinação
que as escadas têm na infância, como
levedam
os poemas quando os frutos são colhidos
pelas tempestades.
Alguém queria saber como oxida o
silêncio
quando observas aquela noite diante de
um lugar
fechado onde tudo começa a acontecer.
Dezembro de 2012
[Sandra Costa]
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