…triste
como um rio, sereno como as pontes…
Ruy Belo
Silêncio sobre o silêncio. De asa
partida
desce as escadas de casa a luz da manhã
e nada se eleva sobre tão misteriosa
passagem.
Acumula-se o pó entre um verso que morre
e um poema construído de escombros
e de repente apercebes-te que o musgo
dos
telhados é tão só um efeito secundário,
quando muito
uma condição necessária, para que um
deus
sobreviva aos dias que passam, serenos como os rios,
tristes
como as pontes
Afinal onde está esse deus que nasceu?
Dezembro de 2012
obrigada.
ResponderEliminarbjs.