Poema de Natal
«a luz que
dezembro te oferece» | Luís Filipe Parrado
O poema podia ser só uma frase
e todas as identificações universais
estariam feitas: os pássaros continuariam
a pousar nos telhados inclinados,
num sobressalto, entre um bater de asas
e a persistência dos dias; um coração
a descoberto seria sempre uma árvore
de folha caduca, tão protegido como
a escuridão sob as estrelas e a
revelação
seria essa matéria que não desaparece
onde os horizontes terminam
e que só existe na luz dos detalhes,
das flores e do silêncio.[Sandra Costa]
Que a "luz dos detalhes, das flores e do silêncio", continuem na tua poesia.
ResponderEliminarUm beijo e Bom Natal.
Obrigada Graça! Na tua também. Um excelente ano para ti. Beijos.
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