Poema de Natal
proponho esquecer-me do inverno e das palavras
que ainda sabem a crepúsculos de fogo e abro
um pão com aroma a mel e a misteriosas claridades.
Pela casa dissolvem-se as sombras nomeando outros
tantos mundos e as histórias repetem-se na boca
das crianças como as estações nas folhas das árvores.
Tudo se passa como sempre: os olhos escutando
o invisível rumor que nos sustenta.
Dezembro de 2004
[Sandra Costa]
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