Poema de Natal
«… - o homem é um Deus que
se ignora.»
Antero de Quental, Prosas da Época de Coimbra
Chegados a este ponto em
que a história
se repete, a esta hora da
noite em que sobre
os telhados se derramam
os últimos poemas,
a esta rara tradição de amparar
um coração
mortal no interior da
tempestade, a este
fragmento de luz expiação que não nos
pertence ou a este meu silêncio
que tudo
cobre como um cântico,
mostra-me o lugar dentro
de mim
onde está esse deus que ignoro.
Dezembro de 2011
[Sandra Costa]
às vezes bate-me cá uma saudade de te ler... :) *
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