quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Exercício #6

De repente, entre eles, acentuara-se uma penumbra, um exercício de natureza táctil rente à escuridão, a inevitabilidade de subsistirem no interior de um labirinto, sem o novelo de Ariadne. De onde vinha a imprecisão daquele olhar? Que medos, agora, passariam a atordoar as madrugadas? 
Ele inquietava-se. Continuava a não acreditar em simbioses. Havia demasiadas flores murchas em solos sagrados.

[Sandra Costa]

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