Quebrara-se
o silêncio. Não memorizara sobre que falaram mais nem quem reatou a conversa.
Dentro dela tudo era confronto e de uma das gavetas de Freud, atrever-se-á um
dia a verbalizar?, vislumbrou Florence a deambular de olhar perdido pela noite
de Paris pronunciando docemente o nome de Julien, numa dança com o trompete de
Miles. «Tu sais que je serais là».
Improvisava.
Para que nenhum efeito fisiológico emergisse sob as pálpebras, imperdoável
fragilidade, encostou-se a uma das extremidades de si mesma e deixou-se apagar
pela solidão.[Sandra Costa]
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